Hoje transcrevo numa folha branca do meu caderno o que sinto, hoje mais uma vez escrevo e rescrevo, sobre o que se está a passar ou o que se já passou. Dá-me um aperto enorme por saber que deixei promessas por cumprir, por saber que mais uma vez falhei. E tudo porquê? Porque este meu pequeno e grande coração escolheu aquele rapazinho, aquele que me fez despertar mais uma vez a paixão, não tenho medo de cair, não tenho medo de mais uma vez bater na porta errada, mas sim tenho medo de cair e não ter quem me segure, tenho medo de bater à porta e ninguém a abrir. São meros desabafos, meras palavras, são meros sentimentos. Desculpa se um dia te fiz sonhar com o meu sorriso, desculpa se um dia fiz com que pensasses que fosse melhor do que sou, desculpa se te de um certo modo te magoei, mas espero um dia ganhar a coragem de te contar, porque por muito tempo que passe, tu permaneces aqui, tal e qual como no primeiro dia, um amigo, aliás um grande amigo, sabes que nunca te achei igual aos outros, por seres assim, não teres segundas intenções, seres sempre tão simples e sincero, mas por vezes à coisas que temos de deixar para trás, e esta é uma delas, por muito que custe, este é um capítulo que eu terei de encerrar, sozinha ou não, terei de faze-lo, por ti, por mim e por nós. Espero que um dia olhes para trás e não te arrependas de nada, pois eu não o faço nem o farei, és das melhores pessoas que conheço, és das pessoas mais queridas que tenho na minha vida, e por isso mesmo não posso continuar a fazer o que estou a fazer, fazer-te esperar por uma coisa que nem eu acredito.