sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Culpar para quê? Apontar o dedo para quê? Desejar algo que é passado para quê? Iludirmos-nos para quê? Afinal, não passaram de dias, semanas, e até mesmo meses, não passaram de mais uma vez sentimentos acabados por serem feridos, não passaram de mais uma vez promessas por cumprir, não passaram de mais uma vez de sorrisos e choros sentidos. Tentei segurar-me, tentei segurar-te, tentei agarrar o teu coração, tentei fazer com que ficasses comigo durante muito tempo, tentei fazer de ti melhor. Verdade (ou não), eu fui a força, fui o poder, fui a coragem, fui mulher, nesta história fui eu a protagonista, fui eu que mais uma vez dei tudo por tudo, que mais uma vez chorou até mais não poder, que mais uma vez sentiu um vazio, desculpa mas não consigo acreditar que o teu amor fosse tão grande como dizias ser, não consigo acreditar que não conseguiste por nós, não consigo acreditar que foste cruel ao ponto de nos afastares, não sou ninguém para te apontar o dedo e muito menos julgar-te, não sou ninguém para te mudar, nunca fui, nem nunca serei, escolheste, escolhi, escolhemos caminhos diferentes, rumos dos quais nenhum de nós quis ceder, deixaste-me mais uma vez aqui, deixaste-me sozinha, deixaste-me perdida, mas desta vez, terei a força que não tive das outras vezes que foi dizer-te um não e optar sempre pelo sim, e acreditar que conseguias por mim, desta vez não vou esperar mais, vou continuar esta estrada sem ti, por muito que doa, por muito que sofra, um dia o tempo irá levar com ele toda a dor que está a causar, mas por agora, deixo-te aqui um obrigada por apesar de tudo me teres feito por momentos ser a mulher mais feliz do mundo e um amo-te por cada etapa e cada capítulo que vivi junto a ti. 

desculpa se te deixei, mas perdi as forças.

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