Encontrei um novo rumo, um rumo ao qual chamo de fim, fim de tudo aquilo que eu e tu tentámos com tanto amor construir, fim de tudo aquilo que eu e tu tentámos enfrentar, foram promessas e sonhos quebrados, foram momentos retirados pelas horas do relógio que não perdoavam a intensidade de cada beijo e de cada abraço, foram meses escondidos de medos e receios, foram dia incertos e semanas cheias de duvidas, foram de certeza dos melhores meses que vivi do teu lado, foram de certeza os meses que mais gostei, pois foram vividos contigo e somente contigo, foram partilhas de sentimentos, de desabafos, de medos, de gritos e sorrisos, de gargalhadas e lágrimas, de brincadeiras e conversas sérias, de facto, há coisas que não se explicam, há coisas que acontecem tão naturalmente e que passam num estalar de dedos, há coisas tão intensamente vividas que o difícil é esquecer, que o difícil é apagar cada momento, que o difícil é fingir que nada aconteceu. A dor que é ver-te e não poder exprimir um simples "olá", a dor que é ver-te e não poder abraçar-te, a dor que é estar loucamente à espera que te lembres que existo e que me dês importância, a dor que é olhar o telemóvel à espera de uma chamada, simples e única a dizer "volta para mim", a dor que é saber que já não sou tua, nem tu meu. Realmente tudo o que começa tem um fim, e o meu erro foi pensar que conseguirias enfrentar este obstáculo por mim, a culpa foi somente minha, por ter criado falsas ilusões, mais uma vez, dei por mim, deitada com o rosto na minha almofada a partilhar leves e pesadas lágrimas, por tudo isto não ter passado de mais um capítulo.
pensava ser um até já, mas hoje tive a certeza de um adeus.
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