Hoje o dia não é sombrio, não e escuro, não é com reticências, com incertezas. Hoje o dia é cheio de cor, é cheio de vírgulas ou até mesmo pontos e de certeza com muitas certezas. Hoje escrevo simples e meras letras que constituem palavras que formam frases e que criam textos, textos dos quais chamamos de vitórias ou até mesmo derrotas, dos quais chamamos bons ou maus, dos quais têm sempre uma lição de mural, dos quais têm sempre algo que alguém não irá perceber, mesmo que seja para essa pessoa. Hoje o dia é assim, hoje o dia é mais um dia da minha, da tua da nossa vida, separados mas é, mais um dia vivido de costas voltadas, de sorrisos incertos, de dores insuportáveis, de um jogo chamado “a minha vida é (devia ser) um conto de fadas”, incrível como o tempo vai passando e vamos percebendo que a cada etapa vencida o nível de exigência é maior, e cada vez é mais difícil de superar tudo sozinhos, mas a vida afinal o que é? Um mar cheio de ondas, das quais tu mergulhas nelas e vens ao de cima, abanas o cabelo, respiras fundo, e por meros momentos fechas os olhos, não te prendas demasiado ao que a vida te deu, prende-te ao que a vida te da neste preciso momento e pensa no que queres que a vida te dê, afinal, o que era do ser humano sem ter de lutar pela vida, sem ter de sofrer, sem simplesmente chorar? Um mero ser, que se calhar não conhecia o valor da palavra vida, e hoje afirmo, sei o que é uma vida, sei o que é lutar e sofrer, sei que sou apenas uma borboletinha que vai soltar-se e voar cada vez mais alto e procurar a primavera da vida.
não transpires pela dor que sentes, transpira a cada sorriso.*
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