segunda-feira, 21 de maio de 2012
Foi o dia mais longo, o dia mais cinzento, o dia talvez mais doloroso, o dia em que ouvi um «não», o não que me encheu o coração de mágoa e lágrimas, lágrimas que magoavam só de escorrer pelo meu rosto, lágrimas quentes, e salgadas, aquele suspiro que aliviou um pouco da dor, aquele soluçar que doía a cada bater do meu coração, aquela chapada que a vida se encarregou de me dar. Se fosse hoje, diria na altura em que me perguntas-te «e tu?», se fosse hoje, abraçava-te como se não houvesse amanhã, se fosse hoje, beijava-te com toda a minha intensidade, se fosse hoje, não tinha sido egoísta connosco e estaríamos a sorrir juntos, se fosse hoje, não teria largado a tua mão. Mas o hoje, não é o ontem, nem o hoje será o amanhã. Por isso, deixo aqui meras recordações, meros sentimentos vividos (ou não), meras lágrimas que por vezes não consigo conter, meros segredos dos quais não partilho com ninguém, mero sentimento que para muitas pessoas, morrera ontem, mas na verdade? Na verdade está mais vivo que ontem e menos que amanhã. Há dias, em que acordo e penso «mais um dia, mais uma meta para ultrapassar», mas vá eu não vou desistir, vou cortar a meta, aquela, que dá para o caminho para a felicidade, contigo ou sem ti, eu vou conseguir. Só não quero que sintas pena de me teres partido o coração, de ainda te amar ou de ficar sem palavras ao ver o teu sorriso. Mas agora, é de vez (ou não), vou partir para bem longe de ti, e desta vez, vou deixar-te um «adeus», desculpa por qualquer coisa e obrigada por um dia teres feito parte de mim.
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