terça-feira, 26 de junho de 2012
Fui menina, fui a tua menina. Fui mulher, fui a tua mulher. Esqueci-me por algum tempo das lágrimas que derramei pela tua pessoa, esqueci-me por alguns segundos todo o teu calor, todo o teu corpo, todo o teu sorriso, toda a tua força, toda a tua magia, mas um estalar acordou-me, acordou-me para a escuridão e para um buraco que nem eu sabia que existia, um buraco que por entre muralhas e batalhas eu não derrubei. Serei frágil? Serei cobarde? Serei egoísta? Serei medricas? Não, eu fui a mulher que mais te amou, eu fui a mulher que mais deu por ti, fui a mulher que mais lutou, fui a mulher que mais chorou, fui a mulher que apesar de todas as tuas "chapadas", estava pronta acariciar o teu rosto tão belo e sofisticado, esta mulher que tu magoas-te, feris-te e destruís-te? Hoje está no chão, mas amanhã? Amanhã ela irá levantar-se sozinha (ou não), para ser feliz, voltar a sorrir, voltar a viver, voltar a ser livre, voltar a ser aquela mulher por quem um dia ela própria se orgulhava ser. E nesse dia irás-te arrepender de a teres deixado fluir, a teres deixado ir sozinha, e quando correres atrás, na estrada da qual a deixaste sozinha, ela já lá não estará à tua espera, porque foi embora, porque encontrou algo que a fez viver.
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