domingo, 5 de agosto de 2012

Já sinto a saudade do vento a bater-me no rosto, já sinto a saudade a bater-me à porta do meu pequeno e grande coração. Sabes, quando olhava para ti via um orgulho, via alguém forte e corajosa, via alguém que eu amava com todas as minhas forças, mas sabes, mais uma vez deixaste-me, mais uma vez abandonaste-me quando eu mais precisava de ti, mais uma vez deixaste um vazio que nem eu conseguia explicar. Se a culpa foi minha? Talvez, não deveria ter-me entregado da forma como me entreguei, não devia ter-te dado tanto como dei, mas era aquele carinho, aquela amizade em que eu punha as mãos no fogo para a defender, aquela amizade em que eu fiz tanto que até suei, no final pelos vistos não valeu de nada, e foi só mais uma que veio e foi... Eu adorava poder dizer que não me está a custar nada, adorava poder encontrar uma forma para te perdoar, mas é tão difícil, é tão dura que eu não consigo transcrever em palavras, mas sim em gestos, em lágrimas constantes, a escorrerem-me o rosto, a percorrerem-me de tal forma que até dói, dói e dói de tal maneira que sufoca! Desculpa algum erro, desculpa qualquer coisa. Obrigada por um dia teres feito parte da minha vida, mas agora deixo-te um adeus carregado de mágoa.





eras a minha menina.

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