quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Sei que estou a escrever tarde, talvez até pensavas que me tinhas esquecido que hoje faríamos nove meses, talvez até pensavas que já te tinha esquecido, talvez até já me tenhas tu esquecido e não passe de mais uma que tiveste na tua vida. Pois, o que mais me dói é que tudo o que tivemos foi muito mais intenso e profundo para mim do que para ti, que todas as promessas que tu juraste serem verdadeiras, não passaram de uma farsa, que todas as vezes que dirigiste o meu nome como «princesa» era a penas a tua forma de me conquistar, que todas as vezes que dizias amar-me como nunca o tinhas sentido antes, era só para me teres na mão. Tudo não passou de... esperanças, ilusões, quebras e lágrimas que tu provocaste. Ainda tenho a esperança que cada beijo tenha sido sentido, que cada trocar de olhares tenha sido profundo, que cada toque no meu rosto tenha sido por vontade tua, que cada momento tenha sido vivido com amor, que cada palavra tenha saído do coração e não da cabeça. O que mais me dói foi a forma como acabou, a forma como me deixaste, a forma como me destruíste, a forma como me deixas-te mal, a forma como me tratas-te, a forma como fizeste as coisas, a forma como eu naquele momento pensei «este não é o rapaz por quem eu me apaixonei», a forma como eu senti que aquele seria o nosso último abraço, a forma como te agarrei e beijei no nosso adeus, a forma como dei tudo por ti, a forma como ignorei cada boca, cada contra, cada queda. Eu ficarei bem, sem ti, não te preocupes, eu não tenciono fazer mais parte ao que tu dizes que chamas vida.

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